Pense nisso!
A campanha eleitoral vinha transcorrendo no maior desinteresse da Opinião Pública. Notava-se, ao mesmo tempo, um empenho dos candidatos em evitar, a todo custo, temas religiosos e morais.
Assuntos econômicos, educação, desenvolvimento, saúde, eram pratos típicos do cardápio eleitoral. Talvez a maior característica de nossas eleições seja a tradicional omissão de temas realmente polarizantes, os que, de fato, interessam à Opinião Pública brasileira.
Omissa, portanto, se desenrolava a campanha; os institutos de pesquisa (ou de mentiras, não sei) vinham todos, por coincidência (!?), vergando resultados em prol da esquerda petista. Mais o apoio de certa mídia, caminhávamos inexoravelmente para uma esmagadora vitória da situação no primeiro turno.
De repente alguém, seguramente iludido da vitória, prometeu que a liberdade de imprensa seria coarctada pelo futuro governo. Mostrou suas garras Castro-ditatoriais.
Só então a mídia, quase sempre esquerdista, acordou para o fato de que vinha trabalhando pelo êxito do seu próprio carrasco. Desatou um berreiro ‘pauroso” de indignação e protesto, mais ou menos como os girondinos em face de jacobinos na Revolução Francesa.
Porém, a grande virada no contexto eleitoral aconteceu quando temas religiosos e morais -- aborto, “casamento” homossexual, perseguição religiosa, Programa de Direitos Humanos -- caíram no âmbito da Opinião Pública.
Tal foi a reviravolta que os políticos e respectivas curriolas se “converteram” em cristãos de primeira linha!
Mais uma vez ficou claríssimo: O Brasil é majoritariamente católico. Esconder do povo brasileiro, muito pacato, as implicações religiosas e morais das coisas é arriscar um contra-vapor de proporções assustadoras.
O que acontecerá nas urnas?
Uma coisa é certa.
Conforme dizia Plinio Corrêa de Oliveira:
As esquerdas se enganam com o Brasil.
O futuro lhes mostrará!