Sejamos Bandeirantes do século XXI

Os momentos de grandes crises sociais, religiosas e morais, paradoxalmente, são geradores de grandes atos de fidelidade a Deus, à Igreja, à Pátria, à cidade. No futuro os olhos estarão voltados para aqueles que conseguiram reverter grandes adversidades de hoje. E delas nossos dias estão repletos. É hora dos que estão dispostos a fazer, dentro da lei, todo o possível para RESISTIR à presente degringolada. Como? Conscientizando e unindo aqueles que compartilham o mesmo pensamento e os mesmos princípios numa força de opinião inabalável e ativa.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Moral autêntica ou ditadura total?

A Folha de São Paulo trouxe a notícia de que no primeiro semestre deste ano o número de acidentes automobilísticos com vítimas fatais aumentou de 40% comparado com mesmo período de 2010.


Há quem culpe o Governo por isso, especialmente pela impunidade dos responsáveis, sugerindo mais e mais fiscalizações. Caminhando assim, como evitar uma infinidade de leis e consequentemente uma ditadura que vasculhe a intimidade de todo mundo?
O excesso de leis é sinônimo de ineficácia e fraqueza. Lembra uma planta com incontáveis estacas para se manter de pé.
Ora, sejamos objetivos, a campanha, aliás, impopular do desarmamento não faz diminuir a criminalidade; como a “faxina” não faz diminuir a corrupção; como a campanha contra a aids através dos preservativos não faz diminuir os contágios; as atuais condutas educacionais não fazem recuar a ignorância nas escolas; nem os rinocerontes espalhados pela cidade criarão conscientização alguma.


O problema, conforme afirmou Plinio Corrêa de Oliveira está no homem, portanto, nos brasileiros.
A única maneira de resolver os nossos problemas sociais é recriar nos brasileiros o senso moral e religioso. Há coisas que o homem só faz se for por um motivo superior a ele mesmo.
Para isso, a igreja precisaria se esmerar no seu discurso e voltar a fazê-lo nos termos que influenciavam a fundo as mentalidades santificando-as e moralizando-as verdadeiramente; discurso digno de autênticos representantes de Nosso Senhor Jesus Cristo, como heroicamente o faz uma parte de seus membros.


Estamos vivendo as consequências de um afastamento em relação a Deus promovido pelas mídias, pelas modas, pelo ensino escolar e universitário, por uma conduta tristemente desviada de tantos religiosos que se omitem em pregar a Religião de um modo verdadeiramente eficaz.
Precisamos trazer Deus de volta e abrir os corações para que Ele reine.
A não ser isso, tudo o que se faça de nada valerá. Caminhamos para um comunismo “primitivizante”, sem valores espirituais e morais autênticos que lançará a sociedade no mais cruel desfazimento e nos liquidará pessoalmente.
Reajamos, ou pereceremos.
Para os que têm Fé, é seu grande momento, o de mudar, com a graça de Deus e de Maria, os rumos da História.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

O comum dos brasileiros não é igualitário, não é racista, não tem inveja



No dia 14 de Agosto a Orquestra Sinfônica Heliópolis executou na Sala São Paulo alguns clássicos. Admirador entusiasta de Mozart, decidi comparecer, mas, confesso, fui também muito atraído pela oportunidade de medir a capacidade dos moradores da maior favela de São Paulo.
Afinal, segundo o enfoque esquerdista tanto propalado pelas mídias, no qual nunca acreditei digo de passagem, as favelas são um cadinho de revolução social, de luta de classes e, portanto, eu deveria encontrar um conjunto de revoltados, igualitários e arrogantes músicos pobres provando para as elites ricas que não existem desigualdades, que somos todos idênticos em valores etc. Isso eu queria comprovar de perto, ao vivo.
Meu encanto foi encontrar a confirmação exatamente do oposto.
Primeiramente a execução primorosa de um repertório requintado do imortal Mozart e do também muito aristocrático Haydn dominando o programa. O bom gosto da orquestra em treinar e executar obras de ambos demonstra uma abertura para um belo autêntico, fino, do melhor quilate.
Todos os assistentes puderam perceber como os executores gostam de Mozart e Haydn, fato difícil de coadunar com quanto se tenta incutir a ideia de uma juventude bárbara e adepta do que há de mais imoral, louco e descabelado.
Fiquei realmente impressionado com o potencial do nosso “populino”. Que favelados – sem nada de depreciativo -  possam subir assim é um dom para o Brasil!
Não nego que haja muita decadência envolvendo todo o nosso ambiente social, mas afirmo que existem possantes restos de bom gosto, de apetências boas, de vontade de fazer algo de valor, que bem aproveitados, autorizam grandes esperanças de uma verdadeira regeneração.
O comum dos brasileiros não é igualitário, não é racista, não tem inveja. Ama subir, aprimorar-se, encantar. E isso à margem do esforço gigantesco especialmente de certa mídia para corromper, depravar, apodrecer especialmente a juventude.
O que será desses valores todos que caracterizam nosso povo?
Haverá o seu reto aproveitamento para uma verdadeira elevação social? Não sei.
Melhor dizendo, não sei por parte dos homens, mas não renuncio crer que, em dado momento, sem que possamos prever qual, Deus saberá onde encontrar as pessoas e os meios para soerguer novamente o Brasil do abismo moral e religioso para onde foi atirado.