Sejamos Bandeirantes do século XXI

Os momentos de grandes crises sociais, religiosas e morais, paradoxalmente, são geradores de grandes atos de fidelidade a Deus, à Igreja, à Pátria, à cidade. No futuro os olhos estarão voltados para aqueles que conseguiram reverter grandes adversidades de hoje. E delas nossos dias estão repletos. É hora dos que estão dispostos a fazer, dentro da lei, todo o possível para RESISTIR à presente degringolada. Como? Conscientizando e unindo aqueles que compartilham o mesmo pensamento e os mesmos princípios numa força de opinião inabalável e ativa.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

O comum dos brasileiros não é igualitário, não é racista, não tem inveja



No dia 14 de Agosto a Orquestra Sinfônica Heliópolis executou na Sala São Paulo alguns clássicos. Admirador entusiasta de Mozart, decidi comparecer, mas, confesso, fui também muito atraído pela oportunidade de medir a capacidade dos moradores da maior favela de São Paulo.
Afinal, segundo o enfoque esquerdista tanto propalado pelas mídias, no qual nunca acreditei digo de passagem, as favelas são um cadinho de revolução social, de luta de classes e, portanto, eu deveria encontrar um conjunto de revoltados, igualitários e arrogantes músicos pobres provando para as elites ricas que não existem desigualdades, que somos todos idênticos em valores etc. Isso eu queria comprovar de perto, ao vivo.
Meu encanto foi encontrar a confirmação exatamente do oposto.
Primeiramente a execução primorosa de um repertório requintado do imortal Mozart e do também muito aristocrático Haydn dominando o programa. O bom gosto da orquestra em treinar e executar obras de ambos demonstra uma abertura para um belo autêntico, fino, do melhor quilate.
Todos os assistentes puderam perceber como os executores gostam de Mozart e Haydn, fato difícil de coadunar com quanto se tenta incutir a ideia de uma juventude bárbara e adepta do que há de mais imoral, louco e descabelado.
Fiquei realmente impressionado com o potencial do nosso “populino”. Que favelados – sem nada de depreciativo -  possam subir assim é um dom para o Brasil!
Não nego que haja muita decadência envolvendo todo o nosso ambiente social, mas afirmo que existem possantes restos de bom gosto, de apetências boas, de vontade de fazer algo de valor, que bem aproveitados, autorizam grandes esperanças de uma verdadeira regeneração.
O comum dos brasileiros não é igualitário, não é racista, não tem inveja. Ama subir, aprimorar-se, encantar. E isso à margem do esforço gigantesco especialmente de certa mídia para corromper, depravar, apodrecer especialmente a juventude.
O que será desses valores todos que caracterizam nosso povo?
Haverá o seu reto aproveitamento para uma verdadeira elevação social? Não sei.
Melhor dizendo, não sei por parte dos homens, mas não renuncio crer que, em dado momento, sem que possamos prever qual, Deus saberá onde encontrar as pessoas e os meios para soerguer novamente o Brasil do abismo moral e religioso para onde foi atirado. 

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