Sejamos Bandeirantes do século XXI

Os momentos de grandes crises sociais, religiosas e morais, paradoxalmente, são geradores de grandes atos de fidelidade a Deus, à Igreja, à Pátria, à cidade. No futuro os olhos estarão voltados para aqueles que conseguiram reverter grandes adversidades de hoje. E delas nossos dias estão repletos. É hora dos que estão dispostos a fazer, dentro da lei, todo o possível para RESISTIR à presente degringolada. Como? Conscientizando e unindo aqueles que compartilham o mesmo pensamento e os mesmos princípios numa força de opinião inabalável e ativa.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Parada homossexual e ditadura anti cristã...

Está anunciada mais uma parada do movimento homossexual para este mês.
Um católico convicto dos ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo, e na posse do direito inalienável de praticar a religião sem ver atingida sua consciência, não pode estar de acordo com a essência pecaminosa do movimento nem com a sua imposição. Sobretudo sendo os cristãos a esmagadora maioria da população. Que democracia é essa?
A realidade tem mostrado que após cada parada se sucede um afastamento gradual de uma parte imensa da população que, por pressão psicológica, não sentindo condições de externar uma reação, cala-se insatisfeita, contrariada, entristecida.
Realmente, comparada com a população brasileira, trata-se de uma ínfima minoria alardeada pela mídia e apoiada até financeiramente (dinheiro público em parte) por personalidades e autoridades, que aufere o privilégio de ter como palco o principal ponto de concentração da maior capital do País, a Avenida Paulista.
Para se ter uma ideia do favorecimento artificial dessa causa, nos últimos anos a mídia tem noticiado uma média de 3 a 3,5 milhões de participantes.
Ora, conforme os cálculos abaixo, isso é absolutamente impossível.
A Avenida Paulista mede 2.800 metros de comprimento por 48 metros de largura.
Tais dimensões correspondem a uma área de 134.400 metros quadrados.
Se considerarmos 4 pessoas por metro quadrado, o que é absurdo numa manifestação,  teríamos, no máximo, 537.600 participantes.
Esse total pressuporia a Avenida Paulista lotada de ponta a ponta. Isso não se dá. Moro no início da Avenida até onde a concentração, com epicentro no Masp, nunca chega. A mesma densidade também não acontece na outra ponta, a da Avenida da Consolação.



A foto acima foi publicada por um jornal online em 2008 com a legenda: Mais de 3,5 milhões de participantes lotaram a Avenida Paulista.
Quem vê a foto pode ficar impressionado com a multidão. Vejamos:
Para caberem 3.500.000 pessoas na Paulista, seria necessário que ela tivesse 6,5 vezes mais a largura ou o comprimento que tem. Ainda que toda a Av. da Consolação ficasse lotada juntamente com a Paulista, esse total não seria atingido.
Por que mentir assim para a população?
Tanto a mídia, como autoridades e organizadores participam dessa divulgação descabidamente exagerada. Ora, o cálculo acima é simplíssimo e irrefutável...
Por que negar a verdade?
Só pode ser para dar a impressão de que o movimento é muito maior e mais forte do que é na realidade.
Não nos esqueçamos de que as notícias sempre disseram que vem gente do mundo inteiro participar. Logo a desproporção dos participantes nacionais com a população brasileira é ainda muito maior.
Um dia ficará claro porque tanta pressão para impor ao Brasil cristão algo tão violentamente contrário à sua consciência religiosa.
E porque essa ditadura, sim, é aceita pelas esquerdas “democráticas”...
Que o Apóstolo São Paulo, nosso patrono, vele por nós e nossa cidade.



quarta-feira, 8 de junho de 2011

Padre Michelino dá o meia volta volver. Parabéns!


Transcrevo tal qual a matéria da Mônika Bergamo publicada na Folha de São Paulo em 3 de abril último. Não é nova, mas o tema e ultra atual.

Antecipo que não concordo com tudo o que a notícia traz, mas considero sadio o início de uma reação a favor da dignidade e virtude no trajar. Especialmente no casamento.

É inegável que a maneira "é proibido proibir" com a qual incontáveis noivas tem se casado, e a correspondente aceitação do noivo, já indicam como consideram com fragilidade do vínculo contraído e a resignação com a qual aceitarão a quase inevitável separação dentro de algum tempo. Os casamentos tem sido efêmeros. 

A regeneração do casamento honrado e digno favorece a regeneração da família, coisa absolutamente necessária para o Brasil. Nunca houve tanto relacionamento carnal (pecaminoso) e, no entanto, nunca se matou tanta criança no ventre materno e nunca nasceram tão poucas crianças neste País, que já está diminuindo sua população.



Quem pode negar a categoria da famosa Grace Kelly, admirada pelo mundo inteiro? É a prova de que não é preciso ofender as leis de Deus para um casamento ter beleza, elegância, charme e nobreza. A sensualidade, pelo contrário, introduz um fator que diminui muito, ou até apaga, esses valores.

Que este começo seja o primeiro passo para se chegar até onde Deus quer e tem o direito, enquanto Criador, de exigir dos homens. Eis o papel do zeloso Padre Michelino.





ABAIXO OS DECOTES
O padre Michelino faz campanha contra o uso de roupas inapropriadas ou escandalosas na tradicional igreja Nossa Senhora do Brasil, em SP


Padre Michelino Roberto


O padre Michelino faz campanha contra o uso de roupas inapropriadas ou escandalosas na tradicional igreja Nossa Senhora do Brasil, em SP O padre Michelino Roberto, da igreja Nossa Senhora do Brasil, na avenida Brasil, uma das mais requintadas de São Paulo, está em uma feroz campanha pelos bons modos de seus fiéis. Ele está incomodado com pessoas que vão de bermuda e chinelo às missas, falam ao celular e, nos casamentos, exibem busto e costas em decotes exuberantes.


 

"Estou, sim, numa campanha, tentando formar a consciência dos fiéis para se vestirem bem, de forma adequada a uma cerimônia sagrada. Já me senti constrangido de ver no altar pessoas usando decotes excessivamente ousados", diz ele.

 

Nos casamentos, o negócio "pega pesado", segundo o religioso. "Porque aí entra a ditadura da moda, a ditadura da malhação, em que a pessoa, para valer alguma coisa, tem que ter um corpo vistoso. A gente impôs algumas regras e temos pedido aos noivos que conversem com seus padrinhos e convidados para virem vestidos de forma que respeite a virtude do pudor", diz o padre à repórter Thais Bilenky.

 

No Vaticano, lembra Michelino, seguranças impedem que pessoas vestidas com regatas ou bermudas entrem nos templos. "O brasileiro já é, culturalmente, mais desleixado. Ele vê a igreja como uma extensão da casa dele, cê tá entendendo? Ele tem um tal nível de familiaridade que acaba vindo de uma forma inadequada."

 

Há alguns dias, Michelino estava organizando um evento no Jockey Club de SP e um de seus funcionários foi impedido de entrar no restaurante local porque estava de bermuda. "Caiu a ficha! Eu estava pegando leve na igreja", lembra o padre.

 

Muitos fiéis têm ido às missas de sábado e de domingo de bermuda, chinelo de dedo e camiseta. "Você percebe que o cara depois vai para o clube numa boa." A paróquia fica no Jardim Paulista, perto dos clubes Pinheiros, Paulistano e Harmonia. "Olha, o verão tá chegando. Cuidado com o modo como você vem vestido [à igreja]", repete o pároco durante as celebrações.

 

O padre até convidou a consultora Élide Helzel para escrever no "Guia de Noivos 2011" da paróquia. "Um colo menos descoberto, uma manguinha, um bolero não tiram de forma alguma a graça do modelo e a beleza da noiva e das madrinhas. Ao contrário, vão revesti-las de um certo ar de mistério que até aumenta seu encanto", escreve Élide.

 

Agora, pede-se às mulheres que aderem a cortes mais ousados que se cubram com echarpes.

 

Para as desprevenidas, a igreja reserva um cabide com xales, de todas as cores e tons, para que não falte um que combine com seus vestidos. Gabriela Mendonça, 24, chegou ao casamento de Daniele Fiumari no sábado, 19 de março, usando um tomara que caia azul. Foi interceptada pela cerimonialista Carolina Soares, que a levou à sala de espera dos padrinhos e lhe apresentou ao cabide.

 

"É chato, né? Eu não sabia que precisava [de echarpe]", reclama a madrinha. A prima da noiva, Natália Fiumari, 22, se certifica de que Gabriela achou uma echarpe e tranquiliza sua mãe. "Mas esse padre é um chato. Ele implica com tudo, com o decote, com os ombros, com as costas!", desabafa Natália.

 

Carolina é filha de Bráz Geraldo Soares, 57, cerimonialista da Nossa Senhora do Brasil há 37 anos. Para ele, "a fase mais crítica, graças a Deus, já passou". "Para você ver como estamos melhor, hoje [sábado], foram seis casamentos e só dois casos [de madrinhas que precisaram de echarpes]." Sua filha fica na entrada identificando os vestidos "críticos". "Algumas [mulheres] estão completamente fora do padrão."

 

Élide, a consultora de noivas, afirma que é possível ser "sensual" sem ser "vulgar". "Não sou nenhuma puritana, mas se você está num ambiente religioso, não custa se cobrir um pouco mais." Ela sugere modelos com alças e/ou caudas removíveis, para "a noiva se mostrar mais comportada na igreja do que na festa".

 

As primeiras reclamações partiram de fiéis que relataram seu incômodo aos padres. Lucy Di Cunto, 70, acha um "absurdo": "Vi uma moça com vestido de alça, as costas todas à mostra e o peito de fora. Outra estava de tomara que caia e legging. Não sei o que está acontecendo". Ela frequenta as missas de domingo. "Viajo o mundo e não é assim. O padre está coberto de razão."

 

Rosemeire Slavim e o marido, o nova-iorquino Eoin Slavim, 52, também concordam com o padre Michelino. "É como ele falou outro dia: parece que as pessoas estão indo à praia. Em NY, elas se arrumam para ir à missa", compara Rosemeire.

 

A fiel Wanda Arroyo Lima, 84, lembra que "antigamente, o padre da minha cidade [Monte Azul Paulista] mandava quem estava vestido inadequadamente se retirar da igreja. Simplesmente não permitia. A igreja é a casa de Deus".

 

A paróquia Nossa Senhora do Brasil é palco de casamentos famosos, como os do conde Chiquinho Scarpa e Carola Oliveira e o do piloto de F-1 Felipe Massa e Raffaela Bassi. As cerimônias no templo custam, em média, R$ 20 mil, mais R$ 2.500 para reserva da data, feita com antecedência de pelo menos dois anos.

 
"Quando cheguei aqui, há quase quatro anos, me incomodava muito essa imagem comercial que existia da igreja, dos casamentos glamourosos", afirma o padre Michelino Roberto. "Falei: "Um ponto que precisa ser trabalhado é que [aqui] deixe de ser a paróquia casamenteira e passe a ser a paróquia promotora da família"."
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"Temos pedido aos noivos que conversem com convidados para virem vestidos de forma que respeite o pudor"
PADRE MICHELINO ROBERTO

"Esse padre é um chato. Ele implica com tudo, com o decote, com os ombros, com as costas!"NATÁLIA FIUMARI