Entre o Natal e o Ano Novo, a atmosfera natalina impregna a cidade paulistana com toda a sua força.
Destaca-se das outras partes da cidade, a av. Paulista, ricamente enfeitada, e marcada pelo impressionante afluxo de público.
Olhos cansados de viverem atolados em ambientes poluídos, feios, sujos, cacofônicos, cheios de imoralidade, de insegurança, de violência, para dizer de uma vez, de ateísmo e disparates, se amontoam diante de arranjos brilhantes, cheios de luzes coloridas, de figuras de sonho, músicas amenas e cheias de mensagens.
Habitualmente é imposta ao público uma carga impressionante de imoralidade, de desvarios, de destemperos emocionais.
Nestes dias está ficando provado mais uma vez que o público sente grande atração para o maravilhoso, para o que encanta e faz sonhar.
É a alma das pessoas que se rejubila, aqui está a questão. Não há destemperos, bebedeiras, orgias.
Na realidade, embora implícito para a maioria das almas, esse impulso para o maravilhoso é uma busca de Deus. Sim, é Ele mesmo, e o que nos promete eternamente no céu, se formos fiéis.
O maravilhoso autêntico é religioso!
Por isso alegrou sobremaneira ver, apesar de todo impulso totalitário laicizante, um renascer de presépios expostos à contemplação do público. Afinal, a festa é do Menino Jesus.