Há alguns dias a mídia paulistana
anunciou que a Prefeitura de São Paulo dobraria a verba para custear a Parada
homossexual desse ano em 1 milhão e 600 mil reais. Não é pouco!
Depois noticiou com entusiasmo a
contratação de 17 trios elétricos (não me lembro quantos a mais do que na
Parada do ano passado), forma mais atualizada de fazer um imenso barulho (e de
aumentar a impressão do tamanho do vento).
E, como uma fórmula supostamente genial
para atrair o público mediante sensação propagandística, foi contratada uma
cantora que assumiu recentemente sua relação homossexual com outra mulher
(condição que ela mesma disse nunca ter deixado de assumir publicamente).
Mas não é só isso. As TVs vêm
trabalhando empenhadamente para aumentar a adesão da opinião pública à agenda
homossexual, através de enredos de novelas que apresentam os homossexuais como
os heróis e os “mocinhos” da atualidade, e concedendo-lhes cada vez mais
espaço.
Também nas escolas, de todos os níveis,
essa propaganda vem sendo impingida por diversos
professores e diretores.
Não é demais lembrar que autoridades
têm se encarregado de favorecer a mesma agenda homossexual das mais variadas
maneiras, entre elas uma bem recente, de iniciativa do Conselho Nacional de
Justiça, por muitos juristas considerada anticonstitucional, exigindo dos
cartórios o registro de casamentos homossexuais de maneira impositiva.
Para completar o elenco, está instalado
um verdadeiro terrorismo psicológico contra todo mundo que ousar insinuar
sequer uma “inaceitação” do homossexualismo, ainda que em nome da consciência
religiosa. Ser tachado de homofóbico hoje é mais grave do que ser acusado de
heresia nos tempos da inquisição.
Ora, tudo isso considerado, como
explicar o evidente fracasso da Parada do dia 2 de junho?
Em anos anteriores a mídia noticiava
desinibidamente a presença de vários milhões de participantes na Parada, até
que no ano passado a Folha de São Paulo resolveu adotar um método objetivo de
avaliação, em outras palavras, resolveu adotar um método científico,
verdadeiro, real. Os números baixaram para 350 mil participantes. Este ano o
comparecimento foi, segundo este método mais objetivo, de 220 mil participantes
no total.
Incrível que organizadores da Parada
falam em 5 milhões! O que revela um incomensurável alheamento da realidade. E
jornais importantes, que deveriam pedir aulas à Folha de São Paulo para
aprender a fazer avaliações dessa natureza, falam em 3 milhões, 1 milhão e meio
etc. Verdadeiros chutes, ou melhor mentiras...
Também se comenta que muitos dos
participantes têm todas as suas despesas pagas tanto em hotéis e restaurantes,
quanto para custeio de passagens.
Qual a explicação para o esvaziamento
da que é considerada a maior Parada homossexual do mundo?
Comparemos com a manifestação, em
sentido diametralmente oposto, acontecida em Paris uma semana antes.
Um milhão
e quatrocentas mil pessoas (dados confiáveis, pois, para as realizações da
direita a mídia, ao contrário das manifestações da esquerda, sempre tende a
diminuir), que se articularam às próprias expensas dos manifestantes,
enfrentando um frio nada agradável, para exigir a supressão da lei, promulgada
pelo Presidente François Hollande, que instituiu o casamento homossexual no dia
23 de abril p.p.
Os participantes apresentavam
características inteiramente diferentes. Bem apresentados, com fisionomia de
gente normal, famílias com personalidade, agindo em nome dos princípios da Lei
de Deus e da Lei Natural, movidos por um ânimo que lembrava as Cruzadas.
Se os partidários do casamento
homossexual são maioria, por que não conseguiram fazer qualquer mobilização que
se comparasse à dos que não o aceitam? Se fossem realmente maioria, certamente
teriam feito alguma coisa para “esmagar” a oposição.
A imposição da agenda homossexual está
sendo tentada em muitos países. Da mesma forma, as reações a tal imposição
também se multiplicam, embora a mídia procure omitir fatos ou lhes diminuir a
importância.
Cabe a pergunta: a opinião pública
estará realmente se deixando conquistar pela agenda homossexual?
Ou está sendo submetida a uma
compressão propagandística/psicológica com consequências imprevisíveis?
O futuro dirá...