A Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados vetou, no último dia 19 de outubro, um projeto de lei que permitiria aos pais darem formação escolar para os filhos em casa, dispensando-os de frequentarem a escola, se assim o quisessem.
O nível espantosamente medíocre, para dizer só isso, do ensino dado às nossas crianças pela rede pública deveria deixar os Deputados esperançosos com a nova experiência. Afinal, se o objetivo é fazer com que as crianças aprendam, encontrar uma solução eficaz para a crise atual do ensino deveria representar um alívio aos Deputados e, inclusive, despertar neles o desejo de favorecer ao máximo o esperançoso caminho encontrado, aliás com resultados positivos comprovados nos EEUU.
Será que o objetivo das nossas autoridades do ensino consiste mesmo em que as nossas crianças aprendam? A julgar pelos fatos, não dá para crer.
É público e notório que o ambiente das escolas torna impossível um verdadeiro aprendizado. As normas educacionais impedem a aplicação de uma real disciplina dos alunos e geram verdadeira anarquia dentro das salas de aula; presente a anarquia, a violência aflora necessariamente a ponto de uma notícia recente do Estadão.com.br apontar para a ocorrência de um crescente número de professores obrigados a se submeter a tratamento psicológico por estresse pós-traumático.
Outro fator predatório da mentalidade sadia é a promiscuidade entre as crianças de sexo diferente gerando toda sorte de absurdos, entre os quais danças funk e imoralidades de toda ordem dentro das instituições de ensino.
Resultado: aproveitamento do estudo abaixo da crítica! E pior, o futuro dessas crianças, e o do Brasil, gravemente comprometidos!
Por que, então, tanta tirania, impondo aos pais, capazes de dar melhor formação, que coloquem seus filhos nas escolas?
Será exatamente porque lá eles adquirem uma mentalidade anarquista, imoral e coletivista? Em outras palavras, uma mentalidade ateia, socialista e comunista? Gramsci, teórico comunista italiano do início do século passado, já apresentava a hegemonia educacional do Estado como meio para formar os cidadãos comunistas.
Para a esquerda, é necessário impor artificialmente às crianças, enquanto estas se encontram em tenra idade e desprovidas de um juízo crítico, uma mentalidade que mais tarde elas teriam condições de rejeitar.
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Outro foco de anarquismo, ateísmo e promiscuidade podemos encontrar em alguns ambientes de universidades como a USP, por exemplo. A presença de grupos de alunos fumando maconha abertamente no ambiente da instituição obrigaram a Reitoria a pedir a intervenção da Polícia Militar. Retaliando, esse grupelho de alunos promoveu uma paralização da Universidade exigindo a retirada da polícia. Não concorde, a maioria dos alunos votou “direitamente”, é preciso dizer, pela manutenção da Polícia no local e a volta às atividades. Na sequencia dos fatos, cerca de cem alunos, fazendo uso da força, invadiram o prédio da administração e o dominaram.
Na realidade, na USP, uma minoria extremista de esquerda mantem um caldeirão de revoluções sempre pronto a ferver quando resolve acionar, artificialmente, o “controle” da chama.
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Fechando o círculo, vejamos o movimento dos indignados, reencarnação apagada dos fracassados Fóruns Sociais Mundiais, disputando com os moradores de rua o espaço embaixo do Viaduto do Chá. O desânimo e a falta de garra do movimento é tão notória que o público paulista, sempre apressado pelos compromissos, os vê como desocupados empregando o seu tempo a favor de uma causa de si simpática, mas nesse contexto frustra: acabar com a corrupção. Coisa que para os passantes parece uma utopia. A expressão de fisionomia desses indignados é de quem preferiria mesmo estar em casa, mais bem acomodados. Onde estão os líderes chamejantes da Revolução de Maio de 68? Acabaram... Mais um artificialismo.
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Fica-se com a clara impressão de que a esquerda, sempre desejosa da adesão entusiasta, convicta, principalmente das classes trabalhadoras, gasta o seu esforço hercúleo sem o resultado esperado. Como com os adultos as coisas não estão pegando, o jeito é recorrer à ditadura sobre as crianças para ver se no futuro aparecem os autênticos filhos de sua ideologia falida.
Para um observador atento, os esquerdistas estão “tentando encher um pneu furado”.
Não será a véspera do fim de uma era e o início de algo novo? E esse algo novo não será uma reviravolta total com a consequente esmagadora vitória de Deus?
Estou convencido disso.
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