Imaginemos, num antigo manicômio, que os doentes mentais resolvessem fazer um desfile de modas para entretenimento interno. E que os médicos e enfermeiros considerassem proveitoso observar o espetáculo para avaliarem os seus pacientes.
Todos nos seus lugares, o desfile começa:
Analisem os detalhes...
Terminada a exibição, os médicos se reúnem para fazerem a avaliação.
Não foi difícil.
Todos ficaram tão admirados, que consideraram seus pacientes totalmente recuperados; e deram alta para todos saírem do hospício e se integrarem na sociedade.
O que pensar? Seria o fim do mundo!
Pois bem, ao abrir O Estado de São Paulo de hoje na internet, deparei com fotos da 3ª. SPFW, São Paulo Fashion Week, e estremeci.
Procurei baixar algumas e só consegui uma. Pesquisei e encontrei outras do mesmo tipo de fashion, mas não sei se também são de agora.
Pouco importa. Existem e foram exibidas em desfiles.
O que pensar?
Mais um passo na aceitação voluntária da loucura.
E pelo fato de ser voluntária, é uma demolição mais trágica, em certo sentido, do que as ocorridas na Região Serrana do Rio, nas dezenas de cidades de Minas, em Santa Catarina etc.
Senti-me tão diferente que me perguntei:
Não estará chegando o momento em que eu serei tido como louco?
É capaz até, que alguma nova lei restaure os antigos hospícios, hoje extintos, para encerrar os loucos perigosíssimos como eu e os leitores que concordam comigo!...
A doidice vai reinar.
Até Nossa Senhora considerar que as medidas estão completadas e resolver reinar, Ela mesma, triunfando sobre tudo isso conforme prometeu em Fátima.
Observando as fotos acima, lembrei-me dos tempos em que estudava no Colégio dos Jesuítas, em Juiz de Fora, MG; nas aulas de Filosofia, era-nos ensinado os conceitos da Estética: o belo, o harmonioso, o equilibrado; a arquitetuta e a escultura clássicas, a postura e a representação daquilo que é nobre e naturalmente desperta a contemplação extasiada, admirada pelo que é capaz de fazer,nas obras mais requintadas, as mãos e a genialidade humana, logicamente a anos-luz do que vemos acima; mas, o mais grave e lamentável disso tudo não é ver e gostar - é ver, não gostar e fingir que gostou, exclamando: -Que legal! Que interessante! Quando no fundo queremos dizer: Não gostei, é monstruoso, distorcido, sem estética, grotesco e desagradável aos olhos - tolerável se for, claro, fantasias de um baile de carnaval denominado "Noite dos Monstros".
ResponderExcluirMuito interessante seu post, não duvido nada que não tarde a sermos considerados insanos, que Nossa Senhora intervenha o mais rápido possível!
ResponderExcluirSalve Maria!