Sejamos Bandeirantes do século XXI

Os momentos de grandes crises sociais, religiosas e morais, paradoxalmente, são geradores de grandes atos de fidelidade a Deus, à Igreja, à Pátria, à cidade. No futuro os olhos estarão voltados para aqueles que conseguiram reverter grandes adversidades de hoje. E delas nossos dias estão repletos. É hora dos que estão dispostos a fazer, dentro da lei, todo o possível para RESISTIR à presente degringolada. Como? Conscientizando e unindo aqueles que compartilham o mesmo pensamento e os mesmos princípios numa força de opinião inabalável e ativa.

sábado, 2 de novembro de 2013

Estaremos no pórtico do reino do demônio?

Circulando pela cidade ontem, dia de finados, portanto dia em que se respeitam e homenageiam os mortos, os cemitérios se enchem de pessoas que vão rezar pelos seus entes queridos já falecidos, cujas almas podem estar no purgatório, e também, é inevitável, pensar um pouco no futuro: “um dia virei também para aqui”.

 Diante da sepultura da família surge do fundo da consciência um movimento bom: “preciso ter minha alma preparada”. A meditação faz pensar ainda no prêmio dos justos e no castigo dos pecadores, daí a formulação de bons propósitos. Todos os que têm fé desejam ir para o céu e não se condenar. Este é um bem inestimável dessa data católica.




Porém tomei um susto ao ver um grupo grande de pessoas fantasiadas de monstros nojentos e hediondos, com jeito de precitos saídos do inferno, procurando assustar com seu aspecto horroroso as pessoas, em tom de palhaçada e deboche.
Perguntei a mim mesmo: Por que isso? Que sentido tem, na respeitável festa dos mortos, injetar na cidade essa dose de horror diabólico? Que, aliás, desfigura completamente a verdadeira consideração para com os mortos?
Os “zumbis” são mortos que se levantam dos seus túmulos e se põem a perambular pelas ruas a assustar os vivos. Como pode alguém querer encarnar isso?
Loucos e gente com vontade de aparecer sempre houve e haverá. Mas milhares de pessoas não se “monstrificam” e saem às ruas espontaneamente. Isso nunca foi tradição nossa, nem folclore. Logo, há uma intenção, ou mais de uma, por trás dessa aparente brincadeira de um mau gosto requintado.

Chama a atenção o fato de que, além de ridicularizar as homenagens prestadas cristãmente aos mortos, estamos presenciando uma impressionante descida cultural em direção ao feio, ao nojento, ao grotesco, ao hediondo. Dou exemplos:

Dia 31 de Outubro foi a festa das bruxas, encastoada artificialmente na nossa cultura, que valoriza as feiticeiras, suas poções feitas com ingredientes nojentos, suas maneiras e gargalhadas assustadoras. Brincadeira? De qualquer forma combina bem com os zumbis.


Saiu recentemente na mídia a notícia de um restaurante em Chicago que não encontrou outra maneira que colocar como cadeiras para os clientes vasos sanitários. Como se isso não bastasse, os pratos foram substituídos por miniaturas de sanitários. É impossível o usuário desses objetos não associar a refeição e os alimentos com os dejetos humanos. Brincadeira? Quem se abre às bruxas e aos zumbis, na coerência de seus gostos, deve afinar com isso.


Mais um apenas, para não enojar demais o leitor. Importantes mestres da cozinha, diz a mídia, estão elaborando pratos feitos à base de insetos como baratas, larvas, besouros etc. E há cientistas que defendem que há imensa vantagem do homem comer insetos para preservar o planeta. Brincadeira? Não, o problema é seríssimo! Pelo menos, para quem tem coragem de analisar essas coisas de frente, segundo a verdadeira Doutrina Católica tradicional.
Ensina Santo Tomás de Aquino que o belo reflete a Deus e o feio o demônio.
Por isso, a conaturalidade para com o feio, o nojento, o fétido, o hediondo, no fundo demonstra uma tendência, explicita ou não, a se simpatizar com o demônio. Portanto os exemplos descritos acima são atitudes que viram nossa cultura cristã ao avesso e favorecem as anticulturas pagã e diabólica. Não constituem convite à salvação da alma, mas à sua condenação. Estaremos chegando ao reino do demônio? É bom pensar...

















sexta-feira, 11 de outubro de 2013

O que farão de São Paulo?

Não é de hoje que o trânsito de São Paulo dá mostras de saturação. O prefeito, o governador e outros começam a debater a solução para o caso e as ideias começam a aflorar.
Para os mais esquerdistas, especialmente nosso prefeito petista, o vilão do problema é o veículo particular. Alguém desse mesmo perfil se manifestou há algum tempo comparando o veículo com o “latifúndio” do trânsito, logo o proprietário do veículo é o malfadado latifundiário. Para os comunopetistas, um verdadeiro criminoso.
Portanto os proprietários de veículos particulares se preparem para sofrer, como os fazendeiros, ataques em várias frentes dos equivalentes ao MST, aos quilombolas, aos índios, ao Ibama, à Funai etc.
Procurando aproveitar o clima gerado pelas invasões de prédios, cumpre aproveitar também o trânsito para comunistizar São Paulo; e nessa hora os esquerdistas se esquecem que os donos de veículos pertencem normalmente à classe que mais contribui com impostos (entre eles os embutidos no preço dos combustíveis), que mais proporcionam empregos etc.
Chama a atenção o fato de ninguém levantar o tema do inchaço populacional de São Paulo, especialmente do centro expandido, como causa do problema do trânsito. E portanto, como não se estuda uma possibilidade de abrir a cidade para as periferias, multiplicando os centros comerciais e empresarias fora do atual centro. É preciso diminuir o afluxo de gente à região central e não colocar essa população verticalizada num centro já densamente populoso.

Acontece que essa população laboriosa das periferias, julgando-se assim privilegiada pelas autoridades que procuram lhes facilitar a vida, tornam-se grandes massas eleitoreiras e de manobra para reivindicações eivadas de lutas de classes, de populismo, de falso democratismo socialista ou comunista.
Ademais, as autoridades deveriam se preocupar em desenvolver as cidades de onde partem as massas migratórias para que seus habitantes se sintam bem nelas e não prefiram vir para as megalópoles. É preciso criar atrativos em cidades interioranas para desenvolve-las, diminuindo seus impostos, favorecendo o acesso a tudo o que gere o desenvolvimento. Isso que parece de elementar bom senso, pressupõe entretanto um aspecto estratégico fundamental para garantir seu êxito: é preciso estimular a livre iniciativa, a possibilidade de gerar riqueza e adquirir propriedade. O erro é dar dinheiro de graça, que só dá retorno eleitoral, estimula a inação e não ajuda a desenvolver nada.
Ora, gerar riqueza e propriedade constitui uma das piores “heresias” contra a socialização e a comunistização, ideal imorredouro do petismo, da esquerda católica, e de todo um mundo de políticos que, por incrível que pareça, só se diferenciam enquanto a velocidade de implantação do “paraíso” socialista, mas praticamente se equivalem no campo das ideias. São na grande maioria farinha do mesmo saco e os partidos são sacos distintos da mesma farinha.

O que farão de São Paulo? Uma imensa Havana brasileira? Não desejo, mas temo.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Invasões de imóveis, aumento do IPTU e a comunistização de São Paulo


“Pá de cal na Reforma Agrária” é o objetivo título que Zander Navarro deu ao seu artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, em 21 deste mês. Meus cumprimentos por ter a coragem de reconhecer esta verdade tão rombuda, ao mesmo tempo tão escamoteada pela mídia esquerdista.
São palavras suas: Por tudo isso, a reforma agrária brasileira concluiu o seu ciclo de vida. Do ponto de vista econômico e produtivo, seu fracasso é assombroso, pois a área total dos assentamentos é maior do que a área plantada de todos os cultivos nos demais estabelecimentos rurais. Mas, com surpresa, nada sabemos especificamente sobre a produção dos assentamentos, enquanto a agricultura brasileira se tornou uma das mais eficientes do mundo. É um confronto estatístico que desmoraliza qualquer defesa de tal política. Persistir em sua continuidade, portanto, beira a completa insanidade.” (os destaques são meus).
Faltou lembrar que o incansável combatente dessa funesta política agro reformista foi Plinio Corrêa de Oliveira, denunciando, esclarecendo e prevendo o fracasso que adviria pelo seu caráter comunista, igualitário, contrário ao direito de propriedade e à livre iniciativa. O best seller de sua autoria, “Reforma Agrária Questão de Consciência”, conjuntamente com dois bispos fiéis à autêntica Doutrina Social da Igreja (naquele tempo ainda os havia em número expressivo) e um economista sensato, foi o primeiro “petardo” contra essa política insana. Como Dr. Plinio acertou...
Afirmo que o único fruto real da RA, que está na profunda intenção do petismo mais do que o êxito produtivista dos assentados, foi atingido. Uma imensidão de terras passou da propriedade de particulares para a propriedade da União. Isso é certo.
Agora chegou a vez do PT tocar a Reforma Urbana, irmã da RA, nascida dos mesmos pais desta.
Quem anda por São Paulo constata que está montado um cenário teatral que é um “prato cheio” para a Reforma Urbana. A comédia petista se repete, segundo os mesmos princípios da RA. Primeiramente gente de nível bem acima de mendigos se tornam “moradores de rua”. Vindos dos mais diferentes lugares, se espalham em barracas de camping (nova moda), sob viadutos e marquises, engordam a sensação de miséria e desigualdade. Logo se articulam e pesquisam que prédios vazios invadir. Feita a invasão de um prédio vazio (este equivale à propriedade improdutiva no caso da RA), nasce o caso judicial, policial etc.
Simplificando: conversa vai, conversa vem, notícias na mídia - normalmente contra os proprietários -, o mais provável é que os invasores acabem ganhando a causa e fiquem usando o imóvel. Como na RA, esperam o título de propriedade que nunca virá. O cerco aos proprietários se fecha ainda mais com o aumento do IPTU.
A coisa se arrasta, o local vira um cortiço, a briga jurídica se eterniza. Simplificando, o invasor não terá uma moradia digna, o proprietário perderá sua propriedade e, o mais certo de tudo, o poder público será o real dono do imóvel.

Tão artificial é a Reforma Urbana, que, como a Reforma Agrária, semeará favelas, multiplicará a pobreza. A obstinação petista fará de tudo para transformar São Paulo numa miríade de “assentamentos urbanos”, senão numa Havana; plano que, cedo ou tarde, em razão dos “princípios mortais” do comunopetismo, receberá ele também, espero que em dia não tão distante, a sua pá de cal. 







quinta-feira, 6 de junho de 2013

PARADA HOMOSSEXUAL: TEM CHEIRO DE DESCONTENTAMENTO NO AR

Há alguns dias a mídia paulistana anunciou que a Prefeitura de São Paulo dobraria a verba para custear a Parada homossexual desse ano em 1 milhão e 600 mil reais. Não é pouco!
Depois noticiou com entusiasmo a contratação de 17 trios elétricos (não me lembro quantos a mais do que na Parada do ano passado), forma mais atualizada de fazer um imenso barulho (e de aumentar a impressão do tamanho do vento). 
E, como uma fórmula supostamente genial para atrair o público mediante sensação propagandística, foi contratada uma cantora que assumiu recentemente sua relação homossexual com outra mulher (condição que ela mesma disse nunca ter deixado de assumir publicamente).
Mas não é só isso. As TVs vêm trabalhando empenhadamente para aumentar a adesão da opinião pública à agenda homossexual, através de enredos de novelas que apresentam os homossexuais como os heróis e os “mocinhos” da atualidade, e concedendo-lhes cada vez mais espaço.
Também nas escolas, de todos os níveis, essa propaganda vem sendo impingida por  diversos professores e diretores.
Não é demais lembrar que autoridades têm se encarregado de favorecer a mesma agenda homossexual das mais variadas maneiras, entre elas uma bem recente, de iniciativa do Conselho Nacional de Justiça, por muitos juristas considerada anticonstitucional, exigindo dos cartórios o registro de casamentos homossexuais de maneira impositiva.
Para completar o elenco, está instalado um verdadeiro terrorismo psicológico contra todo mundo que ousar insinuar sequer uma “inaceitação” do homossexualismo, ainda que em nome da consciência religiosa. Ser tachado de homofóbico hoje é mais grave do que ser acusado de heresia nos tempos da inquisição.
Ora, tudo isso considerado, como explicar o evidente fracasso da Parada do dia 2 de junho?
Em anos anteriores a mídia noticiava desinibidamente a presença de vários milhões de participantes na Parada, até que no ano passado a Folha de São Paulo resolveu adotar um método objetivo de avaliação, em outras palavras, resolveu adotar um método científico, verdadeiro, real. Os números baixaram para 350 mil participantes. Este ano o comparecimento foi, segundo este método mais objetivo, de 220 mil participantes no total.
Incrível que organizadores da Parada falam em 5 milhões! O que revela um incomensurável alheamento da realidade. E jornais importantes, que deveriam pedir aulas à Folha de São Paulo para aprender a fazer avaliações dessa natureza, falam em 3 milhões, 1 milhão e meio etc. Verdadeiros chutes, ou melhor mentiras...
Também se comenta que muitos dos participantes têm todas as suas despesas pagas tanto em hotéis e restaurantes, quanto para custeio de passagens.
Qual a explicação para o esvaziamento da que é considerada a maior Parada homossexual do mundo?
Comparemos com a manifestação, em sentido diametralmente oposto, acontecida em Paris uma semana antes. 

Um milhão e quatrocentas mil pessoas (dados confiáveis, pois, para as realizações da direita a mídia, ao contrário das manifestações da esquerda, sempre tende a diminuir), que se articularam às próprias expensas dos manifestantes, enfrentando um frio nada agradável, para exigir a supressão da lei, promulgada pelo Presidente François Hollande, que instituiu o casamento homossexual no dia 23 de abril p.p.


Os participantes apresentavam características inteiramente diferentes. Bem apresentados, com fisionomia de gente normal, famílias com personalidade, agindo em nome dos princípios da Lei de Deus e da Lei Natural, movidos por um ânimo que lembrava as Cruzadas.

Se os partidários do casamento homossexual são maioria, por que não conseguiram fazer qualquer mobilização que se comparasse à dos que não o aceitam? Se fossem realmente maioria, certamente teriam feito alguma coisa para “esmagar” a oposição.
A imposição da agenda homossexual está sendo tentada em muitos países. Da mesma forma, as reações a tal imposição também se multiplicam, embora a mídia procure omitir fatos ou lhes diminuir a importância.
Cabe a pergunta: a opinião pública estará realmente se deixando conquistar pela agenda homossexual?
Ou está sendo submetida a uma compressão propagandística/psicológica com consequências imprevisíveis?
O futuro dirá...


sábado, 4 de maio de 2013

Se quisermos a paz, obtenhamos a volta de DEUS





O noticiário tem sido pródigo em notícias de violência, enquanto as estatísticas mostram como, apesar de inúmeras providências para contê-la, ela continua a crescer.
Uma das tentativas para diminuir a violência seria através da redução da maioridade penal, porquanto os menores de 18 anos, exatamente por sua impunidade, têm sido usados via “controle remoto” pelos criminosos maiores.
Nada mais evidente: usar elementos impunes para praticar crimes que acabam não dando em nada... para os assassinos. Assim, a máquina do crime atua com resultado e sem perda de pessoas.
O que causa perplexidade é o prefeito de São Paulo mostrar-se contra a diminuição da maioridade penal, numa atitude de evidente moleza face à criminalidade praticada por menores. Se fosse só moleza, e não ideologia, pois, para a esquerda petista, é a sociedade atual que é criminosa, enquanto os bandidos são vítimas dela!
Na mesma linha está a CNBB, também contrária à redução da maioridade penal.
A “dobradinha” PT-CNBB vem funcionando de modo muito afinado. A ponto de todos saberem que a ascensão do PT ao poder no Brasil e de Haddad na prefeitura de São Paulo foi obra da esquerda católica; isso é um fato.
Estamos vivendo numa sociedade que, por suas características sociais, psicológicas e materiais, engendra constantemente o crime. Basta considerar que este é o tema que dá Ibope às “novelas” mais assistidas da TV, o noticiário policial que se transformou num seriado intérmino.
Doa a quem doer, a verdade é que Deus foi expulso da sociedade ao serem abandonados os Seus Mandamentos.
Se a correção moral e religiosa do povo não for considerada com coragem, a criminalidade não vai parar nem diminuir, mas continuará a crescer até sair totalmente do controle das autoridades, causando o inimaginável.
A responsabilidade maior por essa correção a tem o clero, que recebeu de Nosso Senhor o mandato de santificar as almas. E, em consequência, a omissão, o desacerto ou o abandono desse aspecto tornará grande parte dele responsável pela situação.
Por mais que o governo se proponha aumentar o policiamento e torná-lo mais eficaz, não será suficiente se as almas não começarem uma regeneração por dentro, o que só se dará com um clero que realmente seja santo e cumpra a sua missão espiritual, repito, de santificar as almas.
Aí nossa sociedade será constituída por autênticos amigos de Deus, que O trarão de volta, pois a paz de Cristo só se estabelece onde Ele é efetivamente Rei.