Sejamos Bandeirantes do século XXI

Os momentos de grandes crises sociais, religiosas e morais, paradoxalmente, são geradores de grandes atos de fidelidade a Deus, à Igreja, à Pátria, à cidade. No futuro os olhos estarão voltados para aqueles que conseguiram reverter grandes adversidades de hoje. E delas nossos dias estão repletos. É hora dos que estão dispostos a fazer, dentro da lei, todo o possível para RESISTIR à presente degringolada. Como? Conscientizando e unindo aqueles que compartilham o mesmo pensamento e os mesmos princípios numa força de opinião inabalável e ativa.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

O que farão de São Paulo?

Não é de hoje que o trânsito de São Paulo dá mostras de saturação. O prefeito, o governador e outros começam a debater a solução para o caso e as ideias começam a aflorar.
Para os mais esquerdistas, especialmente nosso prefeito petista, o vilão do problema é o veículo particular. Alguém desse mesmo perfil se manifestou há algum tempo comparando o veículo com o “latifúndio” do trânsito, logo o proprietário do veículo é o malfadado latifundiário. Para os comunopetistas, um verdadeiro criminoso.
Portanto os proprietários de veículos particulares se preparem para sofrer, como os fazendeiros, ataques em várias frentes dos equivalentes ao MST, aos quilombolas, aos índios, ao Ibama, à Funai etc.
Procurando aproveitar o clima gerado pelas invasões de prédios, cumpre aproveitar também o trânsito para comunistizar São Paulo; e nessa hora os esquerdistas se esquecem que os donos de veículos pertencem normalmente à classe que mais contribui com impostos (entre eles os embutidos no preço dos combustíveis), que mais proporcionam empregos etc.
Chama a atenção o fato de ninguém levantar o tema do inchaço populacional de São Paulo, especialmente do centro expandido, como causa do problema do trânsito. E portanto, como não se estuda uma possibilidade de abrir a cidade para as periferias, multiplicando os centros comerciais e empresarias fora do atual centro. É preciso diminuir o afluxo de gente à região central e não colocar essa população verticalizada num centro já densamente populoso.

Acontece que essa população laboriosa das periferias, julgando-se assim privilegiada pelas autoridades que procuram lhes facilitar a vida, tornam-se grandes massas eleitoreiras e de manobra para reivindicações eivadas de lutas de classes, de populismo, de falso democratismo socialista ou comunista.
Ademais, as autoridades deveriam se preocupar em desenvolver as cidades de onde partem as massas migratórias para que seus habitantes se sintam bem nelas e não prefiram vir para as megalópoles. É preciso criar atrativos em cidades interioranas para desenvolve-las, diminuindo seus impostos, favorecendo o acesso a tudo o que gere o desenvolvimento. Isso que parece de elementar bom senso, pressupõe entretanto um aspecto estratégico fundamental para garantir seu êxito: é preciso estimular a livre iniciativa, a possibilidade de gerar riqueza e adquirir propriedade. O erro é dar dinheiro de graça, que só dá retorno eleitoral, estimula a inação e não ajuda a desenvolver nada.
Ora, gerar riqueza e propriedade constitui uma das piores “heresias” contra a socialização e a comunistização, ideal imorredouro do petismo, da esquerda católica, e de todo um mundo de políticos que, por incrível que pareça, só se diferenciam enquanto a velocidade de implantação do “paraíso” socialista, mas praticamente se equivalem no campo das ideias. São na grande maioria farinha do mesmo saco e os partidos são sacos distintos da mesma farinha.

O que farão de São Paulo? Uma imensa Havana brasileira? Não desejo, mas temo.

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