Sejamos Bandeirantes do século XXI

Os momentos de grandes crises sociais, religiosas e morais, paradoxalmente, são geradores de grandes atos de fidelidade a Deus, à Igreja, à Pátria, à cidade. No futuro os olhos estarão voltados para aqueles que conseguiram reverter grandes adversidades de hoje. E delas nossos dias estão repletos. É hora dos que estão dispostos a fazer, dentro da lei, todo o possível para RESISTIR à presente degringolada. Como? Conscientizando e unindo aqueles que compartilham o mesmo pensamento e os mesmos princípios numa força de opinião inabalável e ativa.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Enchendo pneu furado

A Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados vetou, no último dia 19 de outubro, um projeto de lei que permitiria aos pais darem formação escolar para os filhos em casa, dispensando-os de frequentarem a escola, se assim o quisessem.
O nível espantosamente medíocre, para dizer só isso, do ensino dado às nossas crianças pela rede pública deveria deixar os Deputados esperançosos com a nova experiência. Afinal, se o objetivo é fazer com que as crianças aprendam, encontrar uma solução eficaz para a crise atual do ensino deveria representar um alívio aos Deputados e, inclusive, despertar neles o desejo de favorecer ao máximo o esperançoso caminho encontrado, aliás com resultados positivos comprovados nos EEUU.
Será que o objetivo das nossas autoridades do ensino consiste mesmo em que as nossas crianças aprendam? A julgar pelos fatos, não dá para crer.
É público e notório que o ambiente das escolas torna impossível um verdadeiro aprendizado. As normas educacionais impedem a aplicação de uma real disciplina dos alunos e geram verdadeira anarquia dentro das salas de aula; presente a anarquia, a violência aflora necessariamente a ponto de uma notícia recente do Estadão.com.br apontar para a ocorrência de um crescente número de professores obrigados a se submeter a tratamento psicológico por estresse pós-traumático.
Outro fator predatório da mentalidade sadia é a promiscuidade entre as crianças de sexo diferente gerando toda sorte de absurdos, entre os quais danças funk e imoralidades de toda ordem dentro das instituições de ensino.
Resultado: aproveitamento do estudo abaixo da crítica! E pior, o futuro dessas crianças, e o do Brasil, gravemente comprometidos!
Por que, então, tanta tirania, impondo aos pais, capazes de dar melhor formação, que coloquem seus filhos nas escolas?
Será exatamente porque lá eles adquirem uma mentalidade anarquista, imoral e coletivista? Em outras palavras, uma mentalidade ateia, socialista e comunista? Gramsci, teórico comunista italiano do início do século passado, já apresentava a hegemonia educacional do Estado como meio para formar os cidadãos comunistas.
Para a esquerda, é necessário impor artificialmente às crianças, enquanto estas se encontram em tenra idade e desprovidas de um juízo crítico, uma mentalidade que mais tarde elas teriam condições de rejeitar.
* * *
Outro foco de anarquismo, ateísmo e promiscuidade podemos encontrar em alguns ambientes de universidades como a USP, por exemplo. A presença de grupos de alunos fumando maconha abertamente no ambiente da instituição obrigaram a Reitoria a pedir a intervenção da Polícia Militar. Retaliando, esse grupelho de alunos promoveu uma paralização da Universidade exigindo a retirada da polícia. Não concorde, a maioria dos alunos votou “direitamente”, é preciso dizer, pela manutenção da Polícia no local e a volta às atividades. Na sequencia dos fatos, cerca de cem alunos, fazendo uso da força, invadiram o prédio da administração e o dominaram.
Na realidade, na USP, uma minoria extremista de esquerda mantem um caldeirão de revoluções sempre pronto a ferver quando resolve acionar, artificialmente, o “controle” da chama.
* * *
Fechando o círculo, vejamos o movimento dos indignados, reencarnação apagada dos fracassados Fóruns Sociais Mundiais, disputando com os moradores de rua o espaço embaixo do Viaduto do Chá. O desânimo e a falta de garra do movimento é tão notória que o público paulista, sempre apressado pelos compromissos, os vê como desocupados empregando o seu tempo a favor de uma causa de si simpática, mas nesse contexto frustra: acabar com a corrupção. Coisa que para os passantes parece uma utopia. A expressão de fisionomia desses indignados é de quem preferiria mesmo estar em casa, mais bem acomodados. Onde estão os líderes chamejantes da Revolução de Maio de 68? Acabaram... Mais um artificialismo.
* * *
Fica-se com a clara impressão de que a esquerda, sempre desejosa da adesão entusiasta, convicta, principalmente das classes trabalhadoras, gasta o seu esforço hercúleo sem o resultado esperado. Como com os adultos as coisas não estão pegando, o jeito é recorrer à ditadura sobre as crianças para ver se no futuro aparecem os autênticos filhos de sua ideologia falida.
Para um observador atento, os esquerdistas estão “tentando encher um pneu furado”.
Não será a véspera do fim de uma era e o início de algo novo? E esse algo novo não será uma reviravolta total com a consequente esmagadora vitória de Deus? 
Estou convencido disso.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Moral autêntica ou ditadura total?

A Folha de São Paulo trouxe a notícia de que no primeiro semestre deste ano o número de acidentes automobilísticos com vítimas fatais aumentou de 40% comparado com mesmo período de 2010.


Há quem culpe o Governo por isso, especialmente pela impunidade dos responsáveis, sugerindo mais e mais fiscalizações. Caminhando assim, como evitar uma infinidade de leis e consequentemente uma ditadura que vasculhe a intimidade de todo mundo?
O excesso de leis é sinônimo de ineficácia e fraqueza. Lembra uma planta com incontáveis estacas para se manter de pé.
Ora, sejamos objetivos, a campanha, aliás, impopular do desarmamento não faz diminuir a criminalidade; como a “faxina” não faz diminuir a corrupção; como a campanha contra a aids através dos preservativos não faz diminuir os contágios; as atuais condutas educacionais não fazem recuar a ignorância nas escolas; nem os rinocerontes espalhados pela cidade criarão conscientização alguma.


O problema, conforme afirmou Plinio Corrêa de Oliveira está no homem, portanto, nos brasileiros.
A única maneira de resolver os nossos problemas sociais é recriar nos brasileiros o senso moral e religioso. Há coisas que o homem só faz se for por um motivo superior a ele mesmo.
Para isso, a igreja precisaria se esmerar no seu discurso e voltar a fazê-lo nos termos que influenciavam a fundo as mentalidades santificando-as e moralizando-as verdadeiramente; discurso digno de autênticos representantes de Nosso Senhor Jesus Cristo, como heroicamente o faz uma parte de seus membros.


Estamos vivendo as consequências de um afastamento em relação a Deus promovido pelas mídias, pelas modas, pelo ensino escolar e universitário, por uma conduta tristemente desviada de tantos religiosos que se omitem em pregar a Religião de um modo verdadeiramente eficaz.
Precisamos trazer Deus de volta e abrir os corações para que Ele reine.
A não ser isso, tudo o que se faça de nada valerá. Caminhamos para um comunismo “primitivizante”, sem valores espirituais e morais autênticos que lançará a sociedade no mais cruel desfazimento e nos liquidará pessoalmente.
Reajamos, ou pereceremos.
Para os que têm Fé, é seu grande momento, o de mudar, com a graça de Deus e de Maria, os rumos da História.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

O comum dos brasileiros não é igualitário, não é racista, não tem inveja



No dia 14 de Agosto a Orquestra Sinfônica Heliópolis executou na Sala São Paulo alguns clássicos. Admirador entusiasta de Mozart, decidi comparecer, mas, confesso, fui também muito atraído pela oportunidade de medir a capacidade dos moradores da maior favela de São Paulo.
Afinal, segundo o enfoque esquerdista tanto propalado pelas mídias, no qual nunca acreditei digo de passagem, as favelas são um cadinho de revolução social, de luta de classes e, portanto, eu deveria encontrar um conjunto de revoltados, igualitários e arrogantes músicos pobres provando para as elites ricas que não existem desigualdades, que somos todos idênticos em valores etc. Isso eu queria comprovar de perto, ao vivo.
Meu encanto foi encontrar a confirmação exatamente do oposto.
Primeiramente a execução primorosa de um repertório requintado do imortal Mozart e do também muito aristocrático Haydn dominando o programa. O bom gosto da orquestra em treinar e executar obras de ambos demonstra uma abertura para um belo autêntico, fino, do melhor quilate.
Todos os assistentes puderam perceber como os executores gostam de Mozart e Haydn, fato difícil de coadunar com quanto se tenta incutir a ideia de uma juventude bárbara e adepta do que há de mais imoral, louco e descabelado.
Fiquei realmente impressionado com o potencial do nosso “populino”. Que favelados – sem nada de depreciativo -  possam subir assim é um dom para o Brasil!
Não nego que haja muita decadência envolvendo todo o nosso ambiente social, mas afirmo que existem possantes restos de bom gosto, de apetências boas, de vontade de fazer algo de valor, que bem aproveitados, autorizam grandes esperanças de uma verdadeira regeneração.
O comum dos brasileiros não é igualitário, não é racista, não tem inveja. Ama subir, aprimorar-se, encantar. E isso à margem do esforço gigantesco especialmente de certa mídia para corromper, depravar, apodrecer especialmente a juventude.
O que será desses valores todos que caracterizam nosso povo?
Haverá o seu reto aproveitamento para uma verdadeira elevação social? Não sei.
Melhor dizendo, não sei por parte dos homens, mas não renuncio crer que, em dado momento, sem que possamos prever qual, Deus saberá onde encontrar as pessoas e os meios para soerguer novamente o Brasil do abismo moral e religioso para onde foi atirado. 

quarta-feira, 27 de julho de 2011

A overdose dos vícios e a estrela cintilante

Nada mais nada menos do que 27 cidades do interior de São Paulo apresentam um índice de homicídios a nível de epidemia, publica o Estado de São Paulo na internet hoje, 27 de julho.
É estarrecedor! Aliás, mais um aspecto estarrecedor dentro da sociedade.
Sim, estarrecedor; e, pior, a tendência é aumentar.
Lembremo-nos que a produção de bandidos está tão grande que dezenas de milhares deles estão sendo devolvidos à sociedade por falta de espaço nas prisões...!!!


Num livro sobre a evangelização na região das fronteiras do Paraguai, Argentina e Brasil, no tempo das missões, o Padre Montoia faz referência à existência de uma víbora altamente venenosa que, ao dar à luz dezenas de filhotes, era logo devorada por todos eles.
Da mesma forma, nossa sociedade, à maneira de uma imensa hidra, desova de seu ventre podre uma incontável e crescente quantidade de elementos que lhe são danosos e se lançam contra ela mesma.
Considerando outros problemas sérios que estão se agravando em São Paulo e seu interior, encontraremos o consumo de drogas, os roubos, os assassinatos por aborto voluntário, a corrupção, a sexualidade infantil e adolescente, o incesto, a liquidação das famílias etc.


Mais terrível ainda, as autoridades estão autorizando marchas pelo consumo da maconha, pagam a passeata homossexual com dinheiro público, equiparam a união homossexual à família natural etc.
Tudo isso tem um denominador comum: é um conjunto de ações contrárias à Lei de Deus, dada esta por Ele exatamente para fazer o bem estar e o desenvolvimento autêntico da sociedade. Em outras palavras, tais atos constituem imensos pecados sociais.
Já imagino alguém objetar:
Vamos de vagar. O metrô está aumentando, as ruas estão sendo recapeadas, estão fazendo ciclovias etc.
A resposta é: Essas melhorias são secundárias. Equivalem mais ou menos a passar pomada nos pés de um agonizante de câncer.
Nossa sociedade padece de um conjunto de vícios e, à maneira de um paciente, acabará morrendo por overdose de todos eles.


Nesse dia, que Deus nos assista, as consequências serão imprevisíveis.
Será o castigo para a sociedade pelo fato de ter voltado as costas para o seu Criador.
Há, por acaso, no horizonte algum sinal de volta atrás nessa marcha da morte?
Buscando com o olhar não percebemos nada de realmente consistente e proporcional; a não ser uma estrela que brilha no céu acesa por Nossa Senhora em Fátima que cintila a promessa:


 “Por fim, o meu Imaculado Coração triunfará!
E nossa Fé nos dá a certeza de que realmente esse triunfo virá.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Parada homossexual e ditadura anti cristã...

Está anunciada mais uma parada do movimento homossexual para este mês.
Um católico convicto dos ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo, e na posse do direito inalienável de praticar a religião sem ver atingida sua consciência, não pode estar de acordo com a essência pecaminosa do movimento nem com a sua imposição. Sobretudo sendo os cristãos a esmagadora maioria da população. Que democracia é essa?
A realidade tem mostrado que após cada parada se sucede um afastamento gradual de uma parte imensa da população que, por pressão psicológica, não sentindo condições de externar uma reação, cala-se insatisfeita, contrariada, entristecida.
Realmente, comparada com a população brasileira, trata-se de uma ínfima minoria alardeada pela mídia e apoiada até financeiramente (dinheiro público em parte) por personalidades e autoridades, que aufere o privilégio de ter como palco o principal ponto de concentração da maior capital do País, a Avenida Paulista.
Para se ter uma ideia do favorecimento artificial dessa causa, nos últimos anos a mídia tem noticiado uma média de 3 a 3,5 milhões de participantes.
Ora, conforme os cálculos abaixo, isso é absolutamente impossível.
A Avenida Paulista mede 2.800 metros de comprimento por 48 metros de largura.
Tais dimensões correspondem a uma área de 134.400 metros quadrados.
Se considerarmos 4 pessoas por metro quadrado, o que é absurdo numa manifestação,  teríamos, no máximo, 537.600 participantes.
Esse total pressuporia a Avenida Paulista lotada de ponta a ponta. Isso não se dá. Moro no início da Avenida até onde a concentração, com epicentro no Masp, nunca chega. A mesma densidade também não acontece na outra ponta, a da Avenida da Consolação.



A foto acima foi publicada por um jornal online em 2008 com a legenda: Mais de 3,5 milhões de participantes lotaram a Avenida Paulista.
Quem vê a foto pode ficar impressionado com a multidão. Vejamos:
Para caberem 3.500.000 pessoas na Paulista, seria necessário que ela tivesse 6,5 vezes mais a largura ou o comprimento que tem. Ainda que toda a Av. da Consolação ficasse lotada juntamente com a Paulista, esse total não seria atingido.
Por que mentir assim para a população?
Tanto a mídia, como autoridades e organizadores participam dessa divulgação descabidamente exagerada. Ora, o cálculo acima é simplíssimo e irrefutável...
Por que negar a verdade?
Só pode ser para dar a impressão de que o movimento é muito maior e mais forte do que é na realidade.
Não nos esqueçamos de que as notícias sempre disseram que vem gente do mundo inteiro participar. Logo a desproporção dos participantes nacionais com a população brasileira é ainda muito maior.
Um dia ficará claro porque tanta pressão para impor ao Brasil cristão algo tão violentamente contrário à sua consciência religiosa.
E porque essa ditadura, sim, é aceita pelas esquerdas “democráticas”...
Que o Apóstolo São Paulo, nosso patrono, vele por nós e nossa cidade.



quarta-feira, 8 de junho de 2011

Padre Michelino dá o meia volta volver. Parabéns!


Transcrevo tal qual a matéria da Mônika Bergamo publicada na Folha de São Paulo em 3 de abril último. Não é nova, mas o tema e ultra atual.

Antecipo que não concordo com tudo o que a notícia traz, mas considero sadio o início de uma reação a favor da dignidade e virtude no trajar. Especialmente no casamento.

É inegável que a maneira "é proibido proibir" com a qual incontáveis noivas tem se casado, e a correspondente aceitação do noivo, já indicam como consideram com fragilidade do vínculo contraído e a resignação com a qual aceitarão a quase inevitável separação dentro de algum tempo. Os casamentos tem sido efêmeros. 

A regeneração do casamento honrado e digno favorece a regeneração da família, coisa absolutamente necessária para o Brasil. Nunca houve tanto relacionamento carnal (pecaminoso) e, no entanto, nunca se matou tanta criança no ventre materno e nunca nasceram tão poucas crianças neste País, que já está diminuindo sua população.



Quem pode negar a categoria da famosa Grace Kelly, admirada pelo mundo inteiro? É a prova de que não é preciso ofender as leis de Deus para um casamento ter beleza, elegância, charme e nobreza. A sensualidade, pelo contrário, introduz um fator que diminui muito, ou até apaga, esses valores.

Que este começo seja o primeiro passo para se chegar até onde Deus quer e tem o direito, enquanto Criador, de exigir dos homens. Eis o papel do zeloso Padre Michelino.





ABAIXO OS DECOTES
O padre Michelino faz campanha contra o uso de roupas inapropriadas ou escandalosas na tradicional igreja Nossa Senhora do Brasil, em SP


Padre Michelino Roberto


O padre Michelino faz campanha contra o uso de roupas inapropriadas ou escandalosas na tradicional igreja Nossa Senhora do Brasil, em SP O padre Michelino Roberto, da igreja Nossa Senhora do Brasil, na avenida Brasil, uma das mais requintadas de São Paulo, está em uma feroz campanha pelos bons modos de seus fiéis. Ele está incomodado com pessoas que vão de bermuda e chinelo às missas, falam ao celular e, nos casamentos, exibem busto e costas em decotes exuberantes.


 

"Estou, sim, numa campanha, tentando formar a consciência dos fiéis para se vestirem bem, de forma adequada a uma cerimônia sagrada. Já me senti constrangido de ver no altar pessoas usando decotes excessivamente ousados", diz ele.

 

Nos casamentos, o negócio "pega pesado", segundo o religioso. "Porque aí entra a ditadura da moda, a ditadura da malhação, em que a pessoa, para valer alguma coisa, tem que ter um corpo vistoso. A gente impôs algumas regras e temos pedido aos noivos que conversem com seus padrinhos e convidados para virem vestidos de forma que respeite a virtude do pudor", diz o padre à repórter Thais Bilenky.

 

No Vaticano, lembra Michelino, seguranças impedem que pessoas vestidas com regatas ou bermudas entrem nos templos. "O brasileiro já é, culturalmente, mais desleixado. Ele vê a igreja como uma extensão da casa dele, cê tá entendendo? Ele tem um tal nível de familiaridade que acaba vindo de uma forma inadequada."

 

Há alguns dias, Michelino estava organizando um evento no Jockey Club de SP e um de seus funcionários foi impedido de entrar no restaurante local porque estava de bermuda. "Caiu a ficha! Eu estava pegando leve na igreja", lembra o padre.

 

Muitos fiéis têm ido às missas de sábado e de domingo de bermuda, chinelo de dedo e camiseta. "Você percebe que o cara depois vai para o clube numa boa." A paróquia fica no Jardim Paulista, perto dos clubes Pinheiros, Paulistano e Harmonia. "Olha, o verão tá chegando. Cuidado com o modo como você vem vestido [à igreja]", repete o pároco durante as celebrações.

 

O padre até convidou a consultora Élide Helzel para escrever no "Guia de Noivos 2011" da paróquia. "Um colo menos descoberto, uma manguinha, um bolero não tiram de forma alguma a graça do modelo e a beleza da noiva e das madrinhas. Ao contrário, vão revesti-las de um certo ar de mistério que até aumenta seu encanto", escreve Élide.

 

Agora, pede-se às mulheres que aderem a cortes mais ousados que se cubram com echarpes.

 

Para as desprevenidas, a igreja reserva um cabide com xales, de todas as cores e tons, para que não falte um que combine com seus vestidos. Gabriela Mendonça, 24, chegou ao casamento de Daniele Fiumari no sábado, 19 de março, usando um tomara que caia azul. Foi interceptada pela cerimonialista Carolina Soares, que a levou à sala de espera dos padrinhos e lhe apresentou ao cabide.

 

"É chato, né? Eu não sabia que precisava [de echarpe]", reclama a madrinha. A prima da noiva, Natália Fiumari, 22, se certifica de que Gabriela achou uma echarpe e tranquiliza sua mãe. "Mas esse padre é um chato. Ele implica com tudo, com o decote, com os ombros, com as costas!", desabafa Natália.

 

Carolina é filha de Bráz Geraldo Soares, 57, cerimonialista da Nossa Senhora do Brasil há 37 anos. Para ele, "a fase mais crítica, graças a Deus, já passou". "Para você ver como estamos melhor, hoje [sábado], foram seis casamentos e só dois casos [de madrinhas que precisaram de echarpes]." Sua filha fica na entrada identificando os vestidos "críticos". "Algumas [mulheres] estão completamente fora do padrão."

 

Élide, a consultora de noivas, afirma que é possível ser "sensual" sem ser "vulgar". "Não sou nenhuma puritana, mas se você está num ambiente religioso, não custa se cobrir um pouco mais." Ela sugere modelos com alças e/ou caudas removíveis, para "a noiva se mostrar mais comportada na igreja do que na festa".

 

As primeiras reclamações partiram de fiéis que relataram seu incômodo aos padres. Lucy Di Cunto, 70, acha um "absurdo": "Vi uma moça com vestido de alça, as costas todas à mostra e o peito de fora. Outra estava de tomara que caia e legging. Não sei o que está acontecendo". Ela frequenta as missas de domingo. "Viajo o mundo e não é assim. O padre está coberto de razão."

 

Rosemeire Slavim e o marido, o nova-iorquino Eoin Slavim, 52, também concordam com o padre Michelino. "É como ele falou outro dia: parece que as pessoas estão indo à praia. Em NY, elas se arrumam para ir à missa", compara Rosemeire.

 

A fiel Wanda Arroyo Lima, 84, lembra que "antigamente, o padre da minha cidade [Monte Azul Paulista] mandava quem estava vestido inadequadamente se retirar da igreja. Simplesmente não permitia. A igreja é a casa de Deus".

 

A paróquia Nossa Senhora do Brasil é palco de casamentos famosos, como os do conde Chiquinho Scarpa e Carola Oliveira e o do piloto de F-1 Felipe Massa e Raffaela Bassi. As cerimônias no templo custam, em média, R$ 20 mil, mais R$ 2.500 para reserva da data, feita com antecedência de pelo menos dois anos.

 
"Quando cheguei aqui, há quase quatro anos, me incomodava muito essa imagem comercial que existia da igreja, dos casamentos glamourosos", afirma o padre Michelino Roberto. "Falei: "Um ponto que precisa ser trabalhado é que [aqui] deixe de ser a paróquia casamenteira e passe a ser a paróquia promotora da família"."
***
 
"Temos pedido aos noivos que conversem com convidados para virem vestidos de forma que respeite o pudor"
PADRE MICHELINO ROBERTO

"Esse padre é um chato. Ele implica com tudo, com o decote, com os ombros, com as costas!"NATÁLIA FIUMARI 

sábado, 28 de maio de 2011

A sarna e a virada histórica



Foi realmente inacreditável a obstinação dos maconheiros em impor a realização de sua marcha em São Paulo, Rio etc. Igualmente indignante foi a posição de certa mídia a favor dos viciados e do crime, contra a polícia.
Consideremos o fato com olhos mais profundos. Este fato faz parte de um plano imenso.
Marcha da maconha, kit contra a homofobia nas escolas primárias, equiparação da união homossexual com a família natural, aborto irrestrito, kit inguinorança, desarmamento, são atuais frentes que a esquerda procura impor, a todo custo, ditatorialmente, à Opinião Pública brasileira.
Há muito tempo a tão propalada democracia está na cova. Aliás, se é de esquerda, ditadura é válida... Democracia não passa de uma encenação, é camuflagem da esquerda ditatorial.
Se o que a esquerda propugna está de acordo com a maioria ela diz que é democrático, se goza escandalosamente do apoio apenas de uma ínfima minoria ela diz que é democrático atender às minorias.
Nesse jogo de dupla visualização o Brasil vai sendo empurrado para um abismo anticristão, antinatural e anticultural que o tornará o avesso de si próprio.
É obvio e ululante que a maioria dos brasileiros não apoia a liberação das drogas, nem o homossexualismo, nem a família que não seja composta de homem e mulher, nem o assassinato de inocentes no ventre materno, nem a liquidação da língua portuguesa, nem o desarmamento dos bons brasileiros. No entanto, as investidas contra tais valores são constantes e ininterruptas. Uma verdadeira sarna.
De onde vem esse ímpeto antinatural e anticristão por cima não só do Brasil, mas de todos os países que compuseram a extinta Civilização Cristã?
Descreve-o com sua incomparável maestria o inesquecível Dr. Plinio Corrêa de Oliveira em seu best-seller Revolução e Contra Revolução.
Estamos assistindo o assalto supremo contra todos os valores autênticos da sociedade.
Qual será o resultado?

A primitivização do Brasil e da antiga Cristandade; imposta cinicamente em nome da democracia, prevalecendo-se da insuficiência ou mesmo da escandalosa omissão de uma força que lhe é muito superior, mas totalmente desarticulada, decaída, amolecida; os católicos.
Tal situação torna mais necessária a luta – sempre legal – dos que têm o privilégio de discernir o panorama. Trata-se de uma minoria de verdadeiros heróis. Quantas vezes ao longo da história uma ínfima minoria reverteu quadros incomparavelmente desproporcionais!
Atualmente se põe uma situação típica das grandes viradas históricas.

É preciso termos a mesma Fé que teve um Dom Pelayo, na Espanha; um Dom Juan de Áustria (foto acima), em Lepanto; um Pizarro no Peru etc.
Nossa Senhora Aparecida não abandonará jamais o Brasil, portanto a nós também. E unidos a Ela somos mais fortes e venceremos!
No futuro, o Brasil será o que Deus quer dele. Eis a grande verdade.

terça-feira, 19 de abril de 2011

PAIXÃO NÃO É FERIADÃO


Para a maioria dos brasileiros e, portanto, dos paulistanos, entramos no período mais importante do ano. Sim, somos católicos e para todos nós a Semana Santa constitui o ponto auge das comemorações anuais. Pelo menos para aqueles dentre os católicos que ainda têm fé.
O fato é que, em decorrência da “modernização da Igreja”, um número incontável de católicos já não tem fé. Dentre esses há uma parcela que “mudou de fé” por se escandalizar com os rumos pós Vaticano II empreendidos no culto católico em geral, ou por causa dos numerosos escândalos de certo clero descolado do seu verdadeiro perfil de salvador de almas, indo engordar as infinitas igrejas protestantes, esotéricas, gnósticas enfim, toda espécie de coisa não católica que qualquer um pode fundar com muita facilidade. Basta fazer um bom curso e marketing antes...
 Lembro-me aqui de um artigo do Professor Plinio Corrêa de Oliveira intitulado: Quem ainda é católico dentro da Igreja Católica? Mais do que nunca a pergunta se põe.
Por causa do esvaziamento de Deus nas almas e pela insipidez da liturgia modernizada, a imensa maioria dos católicos encara a sequência de dias destinados historicamente às comemorações da Semana Santa como um feriadão.
E pensam apenas em ausentar-se de São Paulo, ou mesmo permanecer ociosamente na cidade, da mesma forma que fazem no carnaval, no Natal e final de ano etc.
Se, pelo menos, pensassem em se recolher e meditar sobre o significado da Redenção; se tomassem a determinação de não pecar contra a Lei de Deus para consolá-lO por tanto desprezo que recebe daqueles por quem verteu o Seu precioso Sangue...


Infelizmente muitos, talvez a maioria, acaba caindo na gandaia. Comer demais, beber demais, dar vasão à indignidade e à falta de compostura, entrega-se desbragadamente à sensualidade etc.
Pior, normalmente acabam profundamente frustrados.


Contudo há uma verdade que é quase totalmente esquecida:
A todos, quem quer que sejam, clérigos ou leigos, independente de classe, cor, sexo, capacidade, o que for, Nosso Senhor Jesus Cristo espera, no final da vida, para um juízo eterno e irrevogável, no qual Ele cobrará por cada gota do Seu precioso Sangue derramado.
Nosso Deus e Salvador é o grande ignorado nesse tempo em que se comemora o nossa Redenção. Isso não é justo.


Peçamos a Nossa Senhora das Dores que nos auxilie a passarmos o período da Semana Santa condignamente, unidos inteiramente a Ela e, por meio dEla, ao Seu Divino Filho.

Paixão não é feriadão; é tempo de recolhimento, penitência, elevação e oração.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Magnífica campanha em defesa da vida. Participe!

Está em curso uma esplêndida iniciativa para modificar a legislação Estadual aumentando a proteção à vida desde a fecundação.
São necessárias 300 mil assinaturas para a entrada de um projeto de emenda constitucional popular com vistas a modificar a constituição Estadual.
Somente as pessoas com Título de Eleitor do Estado de São Paulo podem participar. A iniciativa obtendo sucesso, certamente será levada a outros Estados.


Acesse  www.saopaulopelavida.com.br  agora mesmo e assine.


Convide seus parentes e amigos a fazerem o mesmo.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Reparemos os pecados e blasfêmias cometidas cinicamente no carnaval

“Quem Me viu, viu o Pai” (Jo 14, 9).
"Ela Lhe apresentou o véu de linho que portava à cabeça para enxugar o suor e o sangue que corriam abundantemente de Sua face. Jesus, por um milagre de bondade, ao enxugar, imprimiu sobre esse véu uma imagem e representação tão perfeita de Sua face adorável, que mesmo as marcas das bofetadas e de outros ferimentos que Ele tinha recebido aí apareceram distintamente"[1]




 "Dir-se-ia, à primeira vista, que prêmio maior jamais houve na História. Com efeito, que rei teve nas mãos tecido mais precioso que aquele Véu? Que general teve bandeira mais augusta? Que gesto de coragem e dedicação foi recompensado com favor mais extraordinário?"[2]
*   *   *
Conhecer e contemplar a face de Deus é a aspiração do homem de todos os tempos. Em Cristo a divindade une-se à humanidade e torna-se visível na Face misericordiosa e compassiva do Salvador, no mistério da sua encarnação, paixão, morte e ressurreição.[3]
As consoladoras promessas de Nosso Senhor mostram quanto é agradável a Deus e útil às almas a veneração e o culto da Sagrada Face!
Por isso, o Blog São Paulo resiste, em reparação pelas ofensas e ultrajes cometidos contra Nosso Senhor, especialmente na época tão blasfema das festas carnavalescas, onde esta cidade tornar-se oposta à Lei de Deus em tantos aspectos, provocando justamente Sua ira, oferece este pequeno ato de reparação.
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                            Senhor, viemos apresentar-nos perante a Vossa Divina Face para pedir-Vos que nos retireis das nossas iniqüidades e nos guieis no caminho da Vossa verdade. Os olhos justíssimos do Pai celeste se abriram para nos castigar e fazem cair sobre nós toda sorte de males. A audácia dos ímpios aumentou, clamores sediciosos levantaram-se para negar a Vossa Divindade e ultrajar a Vossa Igreja. Agora, Senhor, inclinai Vossos ouvidos e escutai-nos. Volvei para nos os Vossos olhos e Vede nossa desolação e o nosso sofrimento! Não é pela confiança em nosso merecimento que Vos oferecemos as nossas orações, prostrando-nos diante da Vossa Face! – Confiamos, sim, na Vossa infinita misericórdia! Senhor, ouvi as orações e os votos dos Vossos servos e escutai-nos! Fazei resplandecer a Vossa Face sobre a Vossa Igreja e este povo que Vos pertence. Mas, ai de nós. Não há quem invoque dignamente o Vosso Nome e com suas súplicas junto de Vós mereça preservar-nos dos efeitos da Vossa ira, porque afastastes de nós a Vossa Face e nos fizestes sentir o peso das nossas iniqüidades. Por isso, Senhor, olhai-nos com piedade! Não permaneçais neste silêncio e não nos deixeis abandonados em nossas angústias! Oh, se quisésseis abrir o céu e descer! As montanhas desmoronariam diante da Vossa Face e as nações voltariam a confiar no Vosso poder! Senhor, abençoai-nos e guardai-nos! Levantai sobre nós a Vossa Face para sermos salvos! Para certeza de sermos atendidos, nós Vos oferecemos esta prece pela intercessão onipotente da Santíssima Virgem, Vossa e nossa Mãe, a quem nada recusais. Amém.[4]



[1] http://www.catolicismo.com.br/materia/materia.cfm?IDmat=DFF75CE6-3048-560B-1C973FAFAADC2F36&mes=Abril1999&pag=2
[2] Via Sacra, in Catolicismo nº 3, março de 1951, 6a. Estação.
[3] http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/speeches/1998/october/documents/hf_jp-ii_spe_19981023_angelini_po.html
[4] Em 23 de janeiro de 1846 Nosso Senhor disse à Carmelita M. de São Pedro de Tours: “A França tornou-se infiel aos olhos de Meu Pai e provoca a Sua ira. Oferecei-Lhe, pois, a Face de Seu Filho, na qual põe toda a Sua complacência, para atrair sobre a França a Sua misericórdia, senão será castigada.” Formulou-se então a oração seguinte, que atualmente, com a devida autorização eclesiástica, se reza pelo Brasil.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

O carnaval será ocasião de incontáveis contágios de AIDs.

Por quê?
Por culpa de um preconceito ideológico contra a castidade, aliás, verdadeiro responsável pela propagação da AIDs.
Dirijo-me especialmente aos católicos, meus irmãos na Fé:
Todo o batizado é chamado à castidade.
Diz-nos o catecismo da Santa Igreja Católica que “o cidadão é obrigado, em consciência, a não seguir as prescrições das autoridades civis, quando tais prescrições forem contrárias às exigências de ordem moral, aos direitos fundamentais das pessoas ou aos ensinamentos do Evangelho[1]”. O dever em obedecer antes a Deus que aos homens é obrigação de todos, ensina-nos os Atos dos Apóstolos.
Resistir a qualquer tormenta ou agressão contra o direito da ordem moral é dever intrínseco de cada indivíduo. Recusar os esforços das autoridades para favorecerem por todos os meios “ofensas à castidade”, com o favorecimento da prostituição, da pornografia, da fornicação, da luxúria, enfim, da “prostituição estatal” é nosso dever.
Lamentável que o governo não incentive a simples, eficaz e moralmente correta prática da castidade. “Em época de propaganda e marketing, talvez nenhum ‘produto’ seja tão promovido e exaltado quanto a imoralidade[2].
Nestes tempos de carnaval, a sociedade é inundada com pornografia de todos os níveis e não digo somente na mídia, mais em todo ambiente público.
As ruas são infestadas com tudo aquilo que contraria a Deus e as campanhas de “saúde” para o carnaval deste ano vão na mesma linha, a ponto de convergirem o foco para mulheres de 15 a 24 anos, “que serão – vejam bem - estimuladas para o uso do preservativo[3], aliás, método que além de pecaminoso não é garantido contra contágio.
Nisto cabe-nos resistir – não seguir - como ensina a Igreja, “pois a vida e a saúde física são bens preciosos, confiados por Deus”1. A concepção neo-pagã, tendente a promover o culto do corpo, sacrificando-lhe tudo, e a idolatrar a perfeição física, vai contra toda a virtude da temperança e torna-se caminho certo para os vícios da luxúria.
Portanto, “aquele que quiser permanecer fiel às promessas do seu Batismo deve obediência aos mandamentos divinos, a prática das virtudes morais e a fidelidade à oração”1, pois “todo o batizado é chamado à castidade, segundo seu estado de vida particular”1.
Todo aquele que não quiser se infectar pratique a castidade; é a maior garantia em todos os sentidos.



[1] Catecismo da Igreja Católica. Terceira parte.
[2] http://www.catolicismo.com.br/materia/materia.cfm/idmat/F611EB10-3048-313C-2E19736CD0E634D4/mes/Fevereiro2011
[3] http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/clippiing_01022011.pdf

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Abram alas, chegou a vez da doidice reinar!

Imaginemos, num antigo manicômio, que os doentes mentais resolvessem fazer um desfile de modas para entretenimento interno. E que os médicos e enfermeiros considerassem proveitoso observar o espetáculo para avaliarem os seus pacientes.
Todos nos seus lugares, o desfile começa:




Analisem os detalhes...

Terminada a exibição, os médicos se reúnem para fazerem a avaliação.
Não foi difícil.
Todos ficaram tão admirados, que consideraram seus pacientes totalmente recuperados; e deram alta para todos saírem do hospício e se integrarem na sociedade.
O que pensar? Seria o fim do mundo!
Pois bem, ao abrir O Estado de São Paulo de hoje na internet, deparei com fotos da 3ª. SPFW, São Paulo Fashion Week, e estremeci.
Procurei baixar algumas e só consegui uma. Pesquisei e encontrei outras do mesmo tipo de fashion, mas não sei se também são de agora.
Pouco importa. Existem e foram exibidas em desfiles.
O que pensar? 
Mais um passo na aceitação voluntária da loucura.
E pelo fato de ser voluntária, é uma demolição mais trágica, em certo sentido, do que as ocorridas na Região Serrana do Rio, nas dezenas de cidades de Minas, em Santa Catarina etc.
Senti-me tão diferente que me perguntei: 
Não estará chegando o momento em que eu serei tido como louco?
É capaz até, que alguma nova lei restaure os antigos hospícios, hoje extintos, para encerrar os loucos perigosíssimos como eu e os leitores que concordam comigo!...
A doidice vai reinar.
Até Nossa Senhora considerar que as medidas estão completadas e resolver reinar, Ela mesma, triunfando sobre tudo isso conforme prometeu em Fátima.